O modelo atual de economia, de política, de trabalho, de sociedade e de vida, está entrando em colapso, e os sinais são claros e visíveis. Vivemos um momento de transição, para um modelo de sociedade colaborativa, compartilhada, cooperativa e sustentável. E como todo processo de mudança, terá grandes desafios, resistências, mas é um processo necessário, essencial para a construção de um mundo melhor.
Novos paradigmas estão se formando. E esse “movimento”, em âmbito mundial, já está muito mais avançado do que podemos imaginar, é algo sem volta. Novas filosofias de vida, de trabalho, de consumo e de interação social.
Surgem novos conceitos de “sucesso”, com base no Bem Viver, Felicidade Interna Bruta, Economia Colaborativa, Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. O novo paradigma não é apenas “ter”, acumular, mas “ser” e usufruir.
Hoje já temos grandes corporações, grandes empresas no mundo, que não tem a “posse” de grandes estruturas físicas de prédios, sedes, máquinas…onde o seu maior patrimônio é o serviço que prestam, de conectar pessoas através das novas tecnologias da informação e comunicação. É proporcionar que as pessoas realizem trocas de bens, produtos, serviços, habilidades, de forma cooperativa e sustentável, mudando radicalmente o modelo atual de sociedade materialista e consumista.
Exemplos disso, são o Uber, Mercado Livre, Amazon, entre outras. Destacando ainda, que muitos grandes conglomerados empresariais (Exemplos: Toyota, Mercedes, Citibank, GM, DHL, Google…) já estão aderindo ao novo modelo de economia compartilhada ou colaborativa, por terem já a visão de que se não se adequarem o quanto antes aos novos tempos, seu futuro estará seriamente comprometido, podendo inclusive ficar de fora do mercado.
Marcelo Correa Medeiros